segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Era exatamente 3:30 da manhã e eu estava acordada, com o celular na mão, discando seu número. Não sabia ao certo se te ligaria ou não, era um desejo compulsivo que me consumia ao ponto de não me deixar dormir. Mas ao mesmo tempo pensava, se caso eu te ligasse, seria exatamente a minha voz que queria ouvir? Ou se estava esperando por outra ligação? Mas prometi a mim mesmo, que iria parar de pensar nisso, ou então teria ataques por não me sentir amado pela pessoa que eu gosto, que quero o bem. Guardei meu celular embaixo do travesseiro, me sentei e orei. Pedi a Deus que cuidasse de você por mais distante que estivesse, pra Ele estar contigo quando eu não podia estar, pra te proteger dos erros da vida, fazendo sempre o certo. Orei, deitei e tentei dormir, mesmo que fosse contra minha vontade.
Dizem que quando chegar a pessoa certa, você não vai precisar de muito
tempo pra perceber. Dizem que quando chegar a pessoa certa, não haverá
incertezas, e eu estou esperando a pessoa certa. Sempre pensei que você
fosse a pessoa certa pra mim, mas como posso ver, eu estava redondamente
enganada, eu achava que sabia o que era amar, mas dizem que quando se
ama alguém, não existe sofrimento. E porque eu sofro tanto? Eu estive
errada esse tempo todo, e todo esse amor que eu sentia, era falso? Eu
queria saber mais sobre o amor, saber mais sobre como é amar, ainda
tenho tanto a aprender e tanto a viver. Queria poder me livrar dessa
dor, essa falta que você me faz. Se não é amor, o que é? Sou cheia de
perguntas, mas a mais importante é: Se a pessoa certa chegar, eu vou
esquecer você? No momento é isso que eu mais quero, esquecer você,
porque eu não vou suportar te ver amando outra pessoa..
{…} A pessoa certa vai demorar muito pra chegar?
Cara,
tô te esperando até o dia 31 à meia noite. Me liga, me manda mensagem,
vem me ver, diz que me quer, que precisa de mim, que me ama. Mas isso só
é válido até o momento que eu falei, depois, meu querido, ah, depois
quem manda sou eu. Sabe por quê? Porque eu cansei. Foi muito tempo que
eu sofri por ti, que eu chorei baixinho pra ninguém ouvir, que eu pensei
em ti, que eu neguei a entrada de outras pessoas no meu coração porque
tu já estava ocupando todo o espaço. Eu já cansei de ver tu vindo falar
comigo só quando eu não falo contigo. “Pisa que ele gruda, gruda que ele
pisa”. Verdade. Nada mais real que isso. Apenas quero te dizer que essa
é a tua última chance, depois eu vou tratar de cuidar de mim, de ser
feliz, de fazer mais amigos, e quem sabe, em algum momento, encontrar
alguém para ocupar o espaço do meu coração que tu não quis. Ano novo.
Vida nova. 2013 vai ser assim. As regras vão ser minhas, e pela primeira
vez, eu vou arrancar algumas pessoas do meu coração. Vou parar de
sentir pena de mim por ter perdido tantas pessoas, e começar a sentir
pena de quem me perdeu.
domingo, 30 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
"Se você ama duas pessoas ao mesmo tempo, escolha a segunda. Porque se você realmente amou a primeira, você não amaria outra. Sempre achamos horrível quando o namoro termina ou quando nosso amor não é correspondido, mas esquecemos que é por isso que aprendemos. Há quatro perguntas de valor na vida… O que é sagrado? De que é feito o espírito? O que é importante na vida, e por que vale a pena morrer? A resposta para cada uma é a mesma: Apenas amor".
(Johnny Depp)
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
E mais uma vez a vida lhe pregou uma peça, então a moça do sorriso
encantador que até ontem estava por aí espalhando alegria voltou a
chorar, e o motivo? Bom, ela nunca confessava, mas quem não vê que é por
causa de um amor? - Coitada, seu orgulho lhe impede de gritar ao mundo que está apaixonada e justo por ele.
Já imaginou se eu me caso com você? Nós iríamos provavelmente morar num apartamento, bem no meio da cidade, perto de tudo. Você seria um escritor maluco e eu uma médica nada ocupada. Você sempre me buscaria no trabalho e me levaria ao ponto mais alto da cidade para ver o por do sol. Jantaríamos pizza, sushi, miojo, as melhores porcarias feita por nos mesmos. Sentaríamos no jardim para contar estrelas. Você me levaria no cinema ao sábado para ver aqueles típicos romances, e eu te levaria a praia aos domingos e te mostraria como o mar é tão romântico quando o filme. Brigaríamos o tempo tudo, reclamaríamos de tudo, chegaríamos um ao outro e depois nos arrependeríamos, choraríamos e terminaríamos tudo com um beijo.Você sussurraria em meu ouvido que me amava, eu iria sorrir. Ambos ofegantes. Ambos felizes. Vou te fazer carinho, deixar-te deitar no meu colo , estarei sempre ao seu lado, dormir em seus braços. Eu vou te dar espaço, não iria te sufocar. Porque você não irá embora como todos os outros. Seria o nosso sonho realizado. Estaríamos juntos. E era isso que importaria. Seria uma loucura total. Cheio de brigas e amor. Mas seria lindo porque seria eu e você.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Mudar;
Mudar… há quem diga que é ruim, há quem diga que é bom. Mas mudanças são necessárias. Mudar é algo que acontece sem que você nem perceba. Uma hora é de um tal jeito, da outra já tá tudo diferente. O ruim de mudar é que normalmente, nunca volta a ser como antes. Não volta a ser como antes, não porque você não quer. Você não volta, porque a vida simplesmente mudou junto contigo. A vida te mudou, e inevitavelmente, com as dores, com as felicidades, com os sorrisos, e com as lágrimas, você se transformou. Não que seja impossível voltar a ser como antes, é que se você se transformou, é porque foi necessário.
Você achou que eu ia sofrer pra sempre por você, não é? Pois bem, se enganou. Eu lutei conta a dor, fingi vários sorrisos, engoli várias lágrimas, falei muitas besteiras, disse que queria morrer, mas no fim eu venci. Eu agora posso dizer com todas as palavras que eu te esqueci. Portanto saiba que não me importa com quem você está, se você me olha, se você sorri pra mim, se você me liga, nada relacionado a você em afeta mais.
Você tem vontade de morrer, de se matar, de fazer qualquer coisa para a dor sumir, porque não vê outra saída? Sinceramente? A dor passa e você nem percebe. Note que já enfrentou coisas muito piores, que seu coração já se despedaçou e você já o consertou milhares de vezes.Porque não pode agora? Seja forte e preste atenção: não importa o que seja, nada é mais importante do que você.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Você é a única coisa que eu tenho e que aparentemente me faz bem. E isso
me dá um medo danado, porque olha, de todas as coisas que eu já tive,
todas elas, juro, todas, não estão mais comigo. Aí eu fico com medo de
perder você. E eu não sei se já te disse isso alguma vez, mas eu não
quero perder você.
— Cibele Sena
— Cibele Sena
E nós nunca vamos nos
beijar na chuva. Eu também nunca vou te observar enquanto você dorme e
nunca vou fazer cafuné em você quando você estiver com a cabeça deitada
no meu peito. Não vamos passar tardes assistindo filmes românticos
debaixo das cobertas e comendo brigadeiro. Também não vamos passar
madrugadas acordados conversando. Nossos planos não vão se concretizar.
Eu não vou ficar com vergonha conhecendo sua família. Não vamos contar
aos nossos filhos a longa e estranha história sobre como nos conhecemos.
As pessoas não vão olhar pra nós e falarem sobre como nós somos
bonitinhos juntos. Não vamos discutir sobre quem vai levantar pra apagar
a luz do quarto. Não vamos ter um futuro. Tudo isso poderia ter
acontecido, mas não vai. Porque nós dois fomos feitos pra nos
conhecermos, nos apaixonarmos, mas não pra ficarmos juntos.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Tô aqui com a caneta na mão e o verso do papel da lanchonete porque
resolvi escrever pra você na Rua das Flores. E o nome da rua é esse
mesmo, não é pra ficar mais bonito (ou piegas) não. É que eu tava
sentado nessa tal lanchonete e a garçonete tava usando o seu perfume.
Daí já sabe né? Bate em mim aquelas coisas que a gente vê em música por
aí. E eu bem coloquei um pouquinho de Caetano pra tocar na hora que a
moça saiu pra tudo ficar um pouco mais dramático e eu querer chorar. Mas
eu não chorei, senti vergonha. A moça já estava me olhando estranho de
tanto que eu olhava pra ela com aquela cara de pidão. E o que eu queria
pedir mesmo era um beijo. Dela não. Um beijo seu. É que, sei lá, não sei
o que me dá. Amor deve ser isso, esse eterno “não sei o que me dá”.
Porque, você veja bem, é cada coisa besta que a gente faz quando gosta
de alguém (que eu faço quando penso em você) que, sinceramente, eu não
sei o que me dá. Agora dá saudade, disso eu sei. Perdoa essa coisa toda,
mas a folha tá acabando e só vou ter outra se comer outro pastel e o
dinheiro tá curto. É, eu consigo estragar todo romantismo mesmo. Te amo
(como antes, mas diferente).
— Aquele velho vício de sonhar, Sfocare.
— Aquele velho vício de sonhar, Sfocare.
Eu não posso desenhar o nosso amor. Agora eu vejo ele pelas câmeras de
um filme triste, melancólico e de produção barata. Eu não posso filmar o
nosso amor para contradizer os cinemas. Eu queria poder desenhar e
filmar, viver e te contar tudo, tudo o que não sabe sair pela minha
boca, tudo o que eu olho diariamente com os meus olhos secos e cansados
que te avistam em todos os cantos. Mas eu sei que você de verdade é
inconfundível. Me escuta agora, amor, mesmo sem realmente me escutar… Me
vê tentando te contar o tanto que eu queria poder nos contar, ainda que
o segredo seja o nosso tesouro. Me vê sob a chuva lavando anos de
erros, colocando em dia a lágrima da saudade, confundindo tristeza e
euforia, misturando alegria e agonia. Me vê rimando e errando a próxima
linha… Nem desenho, nem filme, nem música com os instrumentos que eu não
sei tocar, somente você. E dizem que eu sei escrever, mas de que me
adiantam as letras se a nossa distância não é de uma esquina? Vou
aprender a construir pontes, equilibrar-me em aviões, nadar oceanos. Vou
aprender a encurtar os nossos caminhos. Amor, amor, eu não tenho noção
do que digo, passeio em outros mundos procurando as suas mãos, tudo de
olhos fechados. Já passou da meia-noite? O meu relógio parou na sua
última palavra, que já faz algum tempo. O meu bom senso parou nos seus
olhos há um tempo. O céu não está estrelado hoje, faltam brilhos, meu
amor, e eu quase tenho certeza de que você os roubou. Vem aqui me trazer
de volta toda a luz de uma noite que nunca se acaba… Vem me olhar com
aqueles olhos de quem não sabe dizer o quanto me ama, mas eu sei: ama.
Nós entendemos de sentir. Qual é a nossa rua? Qual é o nosso destino?
Qual é a nossa casa, as nossas cortinas, as cores das nossas paredes, o
tamanho da nossa cama? Qual é o preço do nosso amor? Dos milhões que não
tenho no bolso, pago todos. Das dores que tenho na alma, aguento uma
por uma. Só me diz, amor, diz que vem, diz que isso passa, diz que o bom
senso volta, que “tu” voltas, que isso nunca se vai. Mas não promete,
deixa a promessa falar olho no olho. Então, me diz se é loucura pensar
demais e se um simples desenho seria menos vergonhoso. O que você acha?
Às vezes, por necessidade ou dificuldade, as minhas palavras passam dos
limites. Quem dirá que eu tenho culpa por amar? E lá vem outra rima
querendo me atropelar, me fazer poeta quando desgraçadamente eu nasci
qualquer outra coisa! Lá vem você guiar a ponta dos meus dedos até os
verbos mais corriqueiros. Não faz sentido sentar, escrever, querer
desenhar, chorar com um filme dublado… Eu já vivi tantos tempo sem
emoção que agora me esqueço de barrar o sentimentalismo e deixar do
peito para fora o afobamento pelo amor. Se o céu não tem estrelas, se
você ainda não veio, se eu não sei desenhar, se me impeço de rimar, se o
“se” me torna uma grande repetição, que horas a gente se vê mesmo? Que
horas o meu nexo retorna e o seu beijo cura as minhas loucuras? Eu nunca
perguntei tanto. É isso? O amor é uma eterna pergunta? Dane-se, meu
amor. Eu só soube te escrever como resposta.
— Camila Costa
— Camila Costa
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