quarta-feira, 5 de outubro de 2011
O relógio marcava 5:00 horas da tarde, e eu ainda estava deitada na cama, não se passava nada na minha cabeça, eu não tinha nada pra fazer, e também não queria fazer nada. Ficar deitada estava bom, mas por algum motivo meus olhos se direcionaram para alguma coisa em cima da escrivaninha, e esse foi meu pior erro, olhar para aquele ponto. Eu vi o ursinho que você tinha me dado, Pix era o nome dele, comecei a pensar se você lembrava de quando me deu ele. Nós nos conhecíamos a apenas duas semanas, mas nos entendiamos de tal maneira, você me deu ele para marcar nosso décimo encontro, o melhor encontro de todos. Não consegui me controlar e peguei ele, não sei foi tão automático, quando dei por mim, Pix estava todo molhado, e eu estava soluçando de tanto chorar. Joguei ele o mais longe possível, não queria mais ficar naquele apartamento, com todas aquelas lembranças, aquelas fotos, com o seu cheiro. Mas o único lugar que eu me lembrava naquele momento, era o nosso lugar, aquele parque cheio de arvores, ele era imenso, e em alguma daquelas arvores, havia os nossos nomes, uma delas tinha a nossa marca, uma marca que ficou no passado, e eu estava relembrando. Já tinha passado pela avenida onde tiramos a nossa primeira foto, aquela que eu ainda tinha guardada, mas a gota d’água foi passar pela livraria onde você trabalhava, parecia que eu podia sentir teu perfume dentro daquela loja, podia ouvir tua voz, contando para cada cliente, um pedacinho da história de cada livro. As lembranças vieram com tudo, me fazendo lembrar quantas vezes eu ficava lá no fundo te olhando e reparando em cada detalhe teu, em como você sorria quando te elogiavam, ou quando sempre que aparecia alguma cliente bonita você pedia para outro falar com ela para eu não ficar com ciumes, talvez você pensasse que eu não notava, mas eu sempre reparava nas suas manias, em tudo. É, já faz mas de três anos que você se foi, já fazem três anos que eu não te vejo, ainda me lembro bem, da ultima quinta-feira em que me despedi de você para ir ao trabalho e te deixei em casa, deveria ter ficado com você, deveria ter faltado ao trabalho aquele dia, talvez tivesse ido com você, me despedido de todos com você. “Eu sinto a sua falta”, não me lembro de mais nada, esse foi meu ultimo pensamento antes de ver o farol daquele carro no meu rosto. Me senti aliviada, como se você estivesse mais próximo de mim, tua imagem ficou mais clara em minha cabeça. Te encontro lá em cima em 15 minutos? Não se atrase meu amor.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Ele: Você já quis esquecer alguém?
Ela: Ainda quero.
Ele: E qual o motivo?
Ela: Ele não olha pra mim da forma que olha pra namorada dele, ele não sorri pra mim do mesmo jeito que sorri pra ela, ele não fala comigo pra falar as mesmas coisas que fala com ela, ele nem ao menos presta atenção no que eu digo da mesma forma que é atencioso quando está com ela.
Ele: Eu sei exatamente como é isso.
Ela: Sabe, e como é?
Ele: Eu não olho pra minha namorada da mesma forma que olho pra ela, porque com minha namorada tudo é normal, e com ela meus olhos ficam brilhando, só de vê-la ali, parada, olhando pra mim. Eu não sorrio pra minha namorada como sorrio pra ela, porque pra ela é um sorriso verdadeiro, um sorriso espontâneo, um sorriso que eu não consigo disfarçar. Com ela eu falo sobre coisas engraçadas, pra vê-la rir, porque só isso me faz bem. Já com minha namorada… É, eu não sei o que falo, nesse tempo estou pensando nela. Com minha namorada eu demonstro ser atencioso, porque é necessário, mas ainda sim estou pensando nela, querendo ficar com ela, querendo que ela seja minha. E com ela, eu não consigo prestar atenção em nada, porque fico olhando seu sorriso, mergulho nos seus olhos e fico na ideia de que um dia, ela sinta o mesmo por mim.
Ela: Ainda quero.
Ele: E qual o motivo?
Ela: Ele não olha pra mim da forma que olha pra namorada dele, ele não sorri pra mim do mesmo jeito que sorri pra ela, ele não fala comigo pra falar as mesmas coisas que fala com ela, ele nem ao menos presta atenção no que eu digo da mesma forma que é atencioso quando está com ela.
Ele: Eu sei exatamente como é isso.
Ela: Sabe, e como é?
Ele: Eu não olho pra minha namorada da mesma forma que olho pra ela, porque com minha namorada tudo é normal, e com ela meus olhos ficam brilhando, só de vê-la ali, parada, olhando pra mim. Eu não sorrio pra minha namorada como sorrio pra ela, porque pra ela é um sorriso verdadeiro, um sorriso espontâneo, um sorriso que eu não consigo disfarçar. Com ela eu falo sobre coisas engraçadas, pra vê-la rir, porque só isso me faz bem. Já com minha namorada… É, eu não sei o que falo, nesse tempo estou pensando nela. Com minha namorada eu demonstro ser atencioso, porque é necessário, mas ainda sim estou pensando nela, querendo ficar com ela, querendo que ela seja minha. E com ela, eu não consigo prestar atenção em nada, porque fico olhando seu sorriso, mergulho nos seus olhos e fico na ideia de que um dia, ela sinta o mesmo por mim.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Conforme o tempo passa, torna-se cada vez mais difícil compreender o porque de doer tanto esse vazio em meu peito. Não faço idéia se o mesmo é tão grande, quanto sua falta é pra mim. Só sei que a dor por ele causada, corrói-me aos poucos por dentro. Como se estivessem tirando-te de mim pedacinho por pedacinho, assim, um pouco de cada vez. E assim faz parecer, que ao final de tudo, em mim não existirá mais nada, não restará mais nada, só o amor, aquele velho e duradouro amor por você.
domingo, 2 de outubro de 2011
Hoje levantei da cama, sonhando que você estava comigo.
Hoje desenhei na janela embaçada um rosto sorrindo.
Eu lhe daria tudo o que tenho para tê-lo aqui no meu travesseiro
Por sair correndo,
Mas me escapa como a água entre os dedos
Me escapa como um grito ao vento
quero, que o tempo pare
quero, neste momento
Ouvir sua voz, dizendo-me
Dos dias felizes que ainda não me deu mas terei.
Hoje desenhei na janela embaçada um rosto sorrindo.
Eu lhe daria tudo o que tenho para tê-lo aqui no meu travesseiro
Por sair correndo,
Mas me escapa como a água entre os dedos
Me escapa como um grito ao vento
quero, que o tempo pare
quero, neste momento
Ouvir sua voz, dizendo-me
Dos dias felizes que ainda não me deu mas terei.

Eu te quero bem, te quero bem do meu lado. Quero poder te abraçar e olhar seus olhos sempre que eu quiser. Eu quero que você leia tudo que eu escrevo pra você, quero uma vida inteira ao seu lado. Eu quero que seja possível isso entre nós, quero que você se permita ser feliz comigo. Eu quero tantas coisas com você, eu quero tanto você.
Ei, vamos fugir para um lugar bem distante que ninguém nos ache.Só eu e você e mais ninguém,com nossas mãos entrelaçadas,nossos abraços apertados, e aqueles nossos beijos demorados.Só você e eu,juntos como um só.Vamos fugir, e fazer do mundo um lugar aparte.Vamos fazer do colo um do outro nosso pequeno refúgio,onde nada nem ninguém nos atinge.Vem cá,segura minha mão e foge comigo para nosso mundo perfeito.
"Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos".
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