Quando criança era louca pra crescer, ser independente, namorar... Meu primeiro amor, aos 14 anos, foi meio conturbado, com momentos felizes, mais também, decepções, tristezas, mágoas. Foi quando descobri que amar nem sempre é só felicidade, que a vida não é um conto de fadas. Me afastei daquele que já não me fazia tão feliz como antes, não me sentia bem do seu lado. Eu sofri muito, pois amei demais aquele cara, mais preferi um sofrimento naquele momento, que um sofrimento bem maior depois por não ter procurado alguém que me fizesse feliz.
Depois de um tempo acabei me recuperando desse tombo . Conheci um cara maravilhoso, tinha um sorriso lindo, era trabalhador, honesto, romântico, praticamente um príncipe, me ligava dando bom dia, boa noite, me mandava várias mensagens, lembro de uma mensagem muito bonitinha:
_ "Princesa sonha com teu sapo feio, viu ?!"
Mas o destino acabou nos separando, e eu nem sei explicar como, mas com certeza, é porque não era pra ser.
Depois de um tempo descobri que estava apaixonada pelo meu melhor amigo, ele estava do meu lado há uns três anos, me fazia sorrir quando estava triste, me dava conselhos, era tudo pra mim, me apoiava sempre, aí ficamos umas três vezes. Do nada ele sumiu da minha vida, e foi quando eu mais estava precisando de alguém do meu lado. Mas acabei me recuperando de novo. Me decepcionei com o amor um monte de vezes, mais acabei me recuperando todas as vezes.
Não acreditava no amor, decide não amar mais, odiava os homens, achava que todos eram insensíveis e idiotas. Até que conheci o Gabriel, começamos a ficar, ele era um amor de pessoa, mais eu não acreditava em uma só palavra que ele dizia, achava que era fingimento. Ele me pediu em namoro depois de uma semana que estávamos ficando, aceitei, mas com o propósito de não me apaixonar dessa vez, só pisar, descontar nele o que outros homens me fizeram passar. Com tantas decepções, aprendi que "quando trata bem um homem ele te pisa, quando você pisa nele, ele te trata bem."
Ao passar do tempo, fui percebendo que ele era diferente dos outros que havia conhecido, ele me olhava diferente, me beijava diferente, me dava carinho, amor, afeto, sem esperar nada em troca. Ele realmente me valorizava e fazia o possível e o impossível pra me fazer feliz. Mesmo assim eu tinha medo de amar, de sofrer, mais já era tarde, pois estava completamente apaixonada por ele.
Ás vezes esqueço o quão bem ele me faz, acabo descontando nele o que outros fizeram comigo, trato-o mal, e nem sempre valorizo ele como merece. Dizem que homem é tudo igual, mais acredito que não, tem uns melhores que outros, que sabem valorizar os sentimentos dos outros. Eu o amo demais, e não imagino minha vida sem ele, ele é tudo que eu sempre quis. Quero ficar o resto da vida com ele.
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