segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Eu não sei. Tá entalado aqui ó, bem na garganta, louco para sair. Palavras tropeçadas, que deveriam ter sido ditas bem antes. Mas eu tenho medo. Medo de dizer e depois acordar, deixar o sonho morrer. Espero um dia conseguir reunir coragem suficiente para dizer o mais sincero “Eu te amo” para você, mas vou dizer isso na tua cara, você vai sorrir bobamente e me abraçar, exatamente igual ao sonho que eu tenho todas as noites. Não te preocupa, seus braços são o encaixe perfeito na minha cintura. Nós vamos ficar abraçados, rindo por nada, sentindo o cheiro um do outro. Você cheira bem, tenho certeza. Deve ser um cheiro doce, que não repuna, mas que me deixa tonta, assim como o seu sorriso. Vai ser como o sonho, aquele sonho idiota que eu tenho todas as noites, depois de chorar horrores. Sim, saiba que eu choro por você. Choro porque não posso dormir abraçada contigo, sentindo o teu cheiro e sabendo que estou protegida nos teus braços. Ainda não. Porque logo vou estar. Espera, senta, aguarda. Você ainda vai ser meu. E isso não é uma promessa, é um fato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário