domingo, 30 de setembro de 2012

 
“Você reclama da dor, mas não sabe que foi você que se causou a mesma quando quis ouvir aquela música alta. Você reclama do seu mal estar noturno, mas não ouviu sua mãe antes de comer a pizza do jantar de ontem no almoço de hoje. Você reclama que bateu o carro, mas não pensou na consequências das quase duas grades de cerveja que tomou com a “galera” depois de ter saído da faculdade. Reclama do seu vocabulário chulo mas nunca leu nada além dos outdoors que vê no caminho pra casa. Reclama que perdeu sua carteira, mas não se preocupou em prestar atenção ao deixá-la na parte de cima do guarda-roupa evitando que ela fosse achada. Você reclama que bateu seu pé em outro pé imóvel mas não pensou que isso poderia acontecer quando resolveu “deixar pra lá” mudar a posição da mesa. Reclama porque a pessoa que você ama não te ama, mas não pensou nisso quando não deu a ela os motivos certos pra concretizar sua vontade. Você reclama, reclama, reclama e nunca faz nada pra mudar. Faz o que acha bonitinho, e depois que ver as merdas em que tudo resultou resolve que “o mundo não é seu lugar”. Por quê? Você é demais pra ele? “Cego” demais ou “egoísta” demais pra ele? Te digo, querido, que há pessoas com muito mais motivos pra não pertencer a esse mundo mas não poer serem ruim demais pra ele, mas por serem boas demais pra estar em um lugar tão pérfido. O mundo, por causa de pessoas assim, tem deixado a quem nasce a ignorância como herança, e tem trocado por esforço, qualquer “apelo” ou seja lá como você define qualquer coisa que provoque pena. Você já não luta por seus objetivos, simplesmente quer fazer com que eles se submetam a sua vontade e quando você perceber que não é desse jeito que funciona, eu espero não ser tarde demais. Espero que dê tempo pra lutar, seguir em frente e valorizar conscientemente as suas decisões, suas escolhes, e o mais importante: espero que cada uma delas lhe faça feliz. Quem sou eu pra dizer isso? Ninguém, só estou seguindo o clichê de que devemos aprender com os erros alheios, e aqui pra vocês está o meu. As minhas maiores perdas de tempo.”

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