E
por um determinado momento eu pensei em largar de mão, desistir. Só que
um segundo depois me fiz às seguintes perguntas: a gente desiste da
gente? A gente desiste dos nossos sonhos assim tão fácil? A gente se
preocupa tão pouco em resgatar o que nos faz bem? E eu larguei tudo o
que me prendia de forma negativa nessa fase ruim e concentrei todas as
minhas forças em recuperar o que a gente tinha. Tinha não, tem. E eu
descobri. Desistir de você, era a mesma coisa que desistir de mim mesma.
Como eu poderia deixar escapar de uma maneira tão estúpida a razão da
minha felicidade? Enquanto milhares de pessoas estão à procura dela, eu
com a sorte que tenho de ter encontrado, ia deixar escapar assim? E foi a
partir dessa pergunta, que encontrei todas as respostas. E elas não
poderiam ser melhores.
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