segunda-feira, 19 de novembro de 2012

É possível um peito comportar mais saudade que seu próprio tamanho? Pois eu lhe juro, logo já, meu coração arrebenta minhas costelas e vai correndo ao teu encontro de tanto não suportar mais você tão longe. Tenho medo que meus braços durante a noite se rebelem, destaquem-se de mim e saiam correndo ao enlaço do teu pescoço e minha boca se recuse a fazer qualquer movimento que não seja atado à tua. Ando de um lado pro outro o dia inteiro, só pra ver se meus pés aquietam e deixam de tentar correr na tua direção. Querido, a verdade é que sem você aqui comigo, meu corpo inteiro tenta dar jeito de te alcançar. É mais que consciente minha vontade de você. É involuntário como cada batida do meu coração (que sussurra seu nome, seu nome, seu nome, tum-tum, seu nome…).
— Amor, Cecília.

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