segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Eu te mandei embora na primeira vez em que conversamos. Te mandei embora na final do Brasileirão 2011, no meu aniversário, no ano novo, no feriado do Carnaval, num domingo qualquer. E em nenhuma dessas vezes (e em outras inimagináveis) você realmente foi. Quando ninguém disse nada, quando não houve quebra de pratos e de consciência, quando eu não te odiei, não chorei, você foi, desapareceu. Nunca mais voltou. Eu não te pedi para ir. Mas o silêncio quis. Em qual cama você descansa? Em qual peito? A minha é, até hoje, dura, porque você nunca dormiu aqui. O meu é, até hoje, oco, porque você nunca trouxe suas malas e fez moradia. Tudo sempre será completamente frustrado pela falta que você faz. Eu sempre serei completamente frustrada pela falta que você faz. Que merda vai acontecer com a nossa história de amor? Espero que a gente se (re)encontre num posto de gasolina, às três da manhã de um novembro qualquer. Novembro se parecem com a gente."
“Chega mais cedo, amor, eu finjo que eu não esperava.”

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