Embora fossem tantos os amores, que sejam passados. Que sejam meus todos
os seus jeitos e trejeitos, vozes e sotaques, olhos e olhares. Pois é
nosso o medo dos loucos, dos tolos, dos bobos… Dos apaixonados que
testemunham o amor dizendo mil palavras em um só par olhares. “Don’t let
me go”, meus olhos te (en)cantam. Dança comigo no ritmo da chuva, na
cadência dos beijos, sussurra aquela sua oração ao pé do meu coração e
desata os nós entre nós. Mata a sede da saudade, aquece o meu corpo -
seu - com o amor que a gente fez. Entre mil textos guardados e versos
mal cantados, entre todos os sonhos planejados: Que o nosso verbo
singular seja um eterno plural de nós.
— Cordialmente
— Cordialmente
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