Me bateu vontade de fazer um texto bonito pra ti. Mas na hora larguei a
caneta, guardei o papel. Me perguntei então se realmente merecias algo
assim, logo tu, que num dia me ama, noutro dia sou mais um alguém. Será
que devo gastar a tinta de minha caneta e os pensamentos dessa minha
cabeça, logo contigo? Garoto louco, astuto, de olhar encantador? Olhei
para dentro de mim, parei pra pensar. Não adiantava fugir do papel, já
havia escrito tudo quanto é texto de ti, mas aqui, no coração.
— Borbulhar
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