Poxa, tem tantas esquinas por aí e a gente nunca se topou, não é? Nunca
tivemos oportunidade de sentar numa praça qualquer e tomar um sorvete de
chocolate. Eu sempre quis, sabe. Eu sempre quis sentir teus abraços. Te
fazer uns carinhos. Eu sempre quis ver o brilho do teu sorriso de
pertinho. Eu sempre quis tua mão na minha, teus olhos nos meus. Eu
sempre quis tua companhia e nunca teu abandono. Eu sempre quis olhar
fundo nos teus olhos e me perder nas aventuras que você gostava de me
contar naquelas ligações de madrugada. Conversávamos sobre tudo. Tudo
mesmo. Você cantava pra mim, e eu cantava pra você. Abrimos o cofre dos
segredos mais secretos e compartilhamos um com o outro. Detalhes
perdidos no tempo que ainda me lembro, tua gargalhada doce sempre me
trazia paz. Hoje, sinto vontade de te apertar forte e gritar alto com
você te implorando pra não esquecer nada disso. E depois ajoelhar
suplicando pra você realizar todas as promessas que você me fez e não ir
embora. Me mostrar que você é diferente dos outros caras, entende? Me
fazer entender porque ainda não consegui te dar os meus melhores beijos,
e me fazer esperar um pouquinho mais pra viver o meu sonho. O sonho de
ser feliz ao teu lado.
— Amor a distância machuca.
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