" tocava aquela música que era a nossa cara ,
quis saber como você estava , senti a sua falta .. bem que você podia me
ligar . como vai ? o que tem feito ? disfarçaria para não dar nenhuma
bandeira , pra fingir que tá tudo certo , que a minha
vida continua da mesma maneira . mas o tempo que era tão pouco com você
por perto e agora um deserto . já sei que as flores de plástico NÃO
vivem ! deixava aquela música invadir a sala pra preencher o espaço que
você deixou . quem sabe você volta até a música parar ? "
na primeira vez que eu escutei essa música , achei perfeita . nossa música . minha e tua , nossa história .. a única parte que eu achava banal era a das flores de plástico .
hoje escutei essa música de novo e percebi que a parte que melhor se encaixa na nossa história , hoje , é que " AS FLORES DE PLÁSTICO NÃO VIVEM " .
como poderia entender antes , se eu achava que essas flores não eram de plástico ? como poderia saber que elas não viveriam , não cresceriam ?
o que eu mais aprendi nessa história foi diferenciar quando algo é real ou imaginário . e era isso que nós eramos : IMAGINAÇÃO . sonho . fantasia .
tudo que eu imaginava ser de verdade , não existia . procurava os sinais pra inventar histórias , talvez existissem mesmo sinais . falsos sinais .
hoje enxerguei que não adianta sonhar . não desse jeito . meus pés no chão me fizeram entender a verdade .
e você voltou . de novo . e voltará sempre . porque parece que você sente quando estou farta de tudo . parece que você sabe quando estou quase desistindo . e volta . e bagunça . e lembra .
e eu, no fundo , gosto . quem não gostaria ?
sinto sua falta , mesmo nos dias de raiva . mesmo nos dias de pés no chão . mesmo nos dias de frieza . mesmo nos dias que me acha chata .
e sinto falta das suas conversas . do seu cheiro e do abraço .
e sinto falta de tudo que você me lembrou .
mas as flores de plástico não vivem .. e jamais vão viver . não enquanto forem de plástico , irreais .
jamais vão viver se continuarem tão distantes , tão frias e tão cheias de mentiras .
como eu achei que viveria ? como eu não percebi que não daria certo ?
vivemos disfarçando . disfarçando tudo . e os sinais de mentira estão sempre presentes , mesmo que no fundo eles tenham verdade .
e eu tenho a verdade por trás de todas as mentiras que te digo . tenho ainda o mesmo que sempre tive pra oferecer . e agora você só enxerga o que eu tive . o que você acha que acabou , o que eu sonho que acabe .
e de tanto tentar eu canso . e caio . e levanto . sempre assim . e de tanto cair eu me acostumo . e esqueço . e lembro . sempre lembro , no fim . sempre lembro de tudo , assim como você e de forma diferente .
e a garantia de que as mentiras acabarão , de que vou parar de cair e que você vai parar de lembrar não existem .
talvez nunca venham a existir .
na primeira vez que eu escutei essa música , achei perfeita . nossa música . minha e tua , nossa história .. a única parte que eu achava banal era a das flores de plástico .
hoje escutei essa música de novo e percebi que a parte que melhor se encaixa na nossa história , hoje , é que " AS FLORES DE PLÁSTICO NÃO VIVEM " .
como poderia entender antes , se eu achava que essas flores não eram de plástico ? como poderia saber que elas não viveriam , não cresceriam ?
o que eu mais aprendi nessa história foi diferenciar quando algo é real ou imaginário . e era isso que nós eramos : IMAGINAÇÃO . sonho . fantasia .
tudo que eu imaginava ser de verdade , não existia . procurava os sinais pra inventar histórias , talvez existissem mesmo sinais . falsos sinais .
hoje enxerguei que não adianta sonhar . não desse jeito . meus pés no chão me fizeram entender a verdade .
e você voltou . de novo . e voltará sempre . porque parece que você sente quando estou farta de tudo . parece que você sabe quando estou quase desistindo . e volta . e bagunça . e lembra .
e eu, no fundo , gosto . quem não gostaria ?
sinto sua falta , mesmo nos dias de raiva . mesmo nos dias de pés no chão . mesmo nos dias de frieza . mesmo nos dias que me acha chata .
e sinto falta das suas conversas . do seu cheiro e do abraço .
e sinto falta de tudo que você me lembrou .
mas as flores de plástico não vivem .. e jamais vão viver . não enquanto forem de plástico , irreais .
jamais vão viver se continuarem tão distantes , tão frias e tão cheias de mentiras .
como eu achei que viveria ? como eu não percebi que não daria certo ?
vivemos disfarçando . disfarçando tudo . e os sinais de mentira estão sempre presentes , mesmo que no fundo eles tenham verdade .
e eu tenho a verdade por trás de todas as mentiras que te digo . tenho ainda o mesmo que sempre tive pra oferecer . e agora você só enxerga o que eu tive . o que você acha que acabou , o que eu sonho que acabe .
e de tanto tentar eu canso . e caio . e levanto . sempre assim . e de tanto cair eu me acostumo . e esqueço . e lembro . sempre lembro , no fim . sempre lembro de tudo , assim como você e de forma diferente .
e a garantia de que as mentiras acabarão , de que vou parar de cair e que você vai parar de lembrar não existem .
talvez nunca venham a existir .
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