sábado, 6 de abril de 2013

Me sinto patética na hora de dar tchau. Porque como sempre - eu e minha mania de fazer o simples se tornar uma grande equação quadrática - transformo o “tchau, amor”, em uma vontade intranscritível de dizer a ele o quanto ele me faz bem, o quanto eu queria lhe beijar por umas três horas seguidas para agradecer e demonstrar minha felicidade por tê-lo, o quanto meu amor é muito maior que eu, e só depois disso dizer tchau. Acho que um tchau propriamente dito e vivido só é um tchau depois disso tudo ter se esclarecido. Por isso você nunca vai direito, dentro de mim. Porque nunca dá tempo de dizer tudo. E aí você fica, impregnado nas paredes de mim. Da minha alma.

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