Você faz as minhas piadas soarem menos patéticas. Faz com que o meu jeito desesperado de pedir para que não vá embora nem pareça assim tão desesperado. Você me olha e sorri como se eu fosse uma coisa boa, mas nenhuma outra pessoa até hoje me olhou assim, com essa esperança e certeza, com atenção, com cuidado, como se eu pudesse te salvar te qualquer coisa. E acho até que entre piadas sem graça sobre tudo o que não sei lidar e o desespero de não soltar a sua mão, eu posso mesmo enfrentar até uma guerra, lutar em qualquer campo de batalha. Mas eu sei, você me olharia rindo, diria que eu sou frágil demais para essas coisas e que não preciso ir tão longe. No fim, você é quem me pede para ficar. De novo o novo: ninguém me pede para ficar. Mas, na verdade, não te amo pela novidade. Eu te amo por todas as minhas partes antigas que só os teus olhos enxergaram.
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