domingo, 18 de maio de 2014


Será que você me lê na mesma proporção que eu te vejo? Será que você me vê, no tanto que te escrevo? Será que você crê naquilo tudo que não digo? Será que você diz meu nome tanto quanto (hoje) penso no teu? Sou vestida de interrogações, desde que esbarrei-me propositalmente contigo e elas não cessaram, nem nos dias de céu azul e pores de sóis (♫ quando segundo sol chegar), nem em dias de concreto e melancolia. Teu equilíbrio desestruturou minha armadura.



(Maria Fernanda Probst)

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