quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Um sonho;

Eu sonhei com você essa noite, acordei várias vezes com uma sensação de paz sem saber o motivo. Sonhei com o que eras, dos tempos que frequentavas a minha casa, minha vida. Ficávamos conversando,  tirava sarro das minhas bobagens, teu sorriso fazia parte do meu dia-a-dia, daquelenosso tempo sabe. Sonhei com o nosso passado, tão verdadeiro e tãosurreal. Era como se tivéssemos o revivendo, mas com partes diferentes, mostrando coisas que me fizeram entender que chegou a hora de acabar.Então eu tive a certeza clara de que eu não te amo, amo o que eras, o quefomos. Entendi de uma vez por todas que chegou a hora de te deixar para trás, esquecer o que passou, começar a escrever um livro novo. Sozinha. Era tudo tão perfeito, tão verdadeiro. O teu jeito bobo do meu lado, eu sorrindo por ti e pra ti. Nossos abraços apertados e beijos no rosto. Fui tão tua. Fui. Sou obrigada a dizer que esse sonho machucou, me fez lembrar de ti, me causou uma vontade gigantesca de te ver, de aparecer no teu portão e te pedir pra voltar. Me senti tão vazia, tão fraca novamente. Foi tão inexplicável, acordei com um nó na gargantafalta de aruma dormência no corpo e ao mesmo tempo uma sensação de leveza, de amor, de paz. Te quis mais que tudo ao acordar. E percebi que não pude te ter. Te amei. Amei o que éramos e vou sempre amar. Mas entendi que não nascemos para sermos um só. Isso não sou eu que decido. Mas eu vou continuar escrevendo, por mais que isso seja hipócrita da minha parte. Mas é amor, não se explica.

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