domingo, 30 de setembro de 2012
Finais;
Creio que durante as nossas vidas, não existem finais definitivos.
Encare tudo como um recomeço, uma fase nova, um capítulo diferente. Em
vida, sempre existe uma segunda chance. Para tentar acertar, ou até
mesmo para insistir no erro. Pessoas se vão, planos fracassam, nem tudo
sai como o planejado. Chorar faz bem, lamentar também, refletir os
próprios atos, as vezes, ajuda para que não caiamos nos mesmos erros,
mas, não podemos chorar a vida toda, lamentar-se para sempre, pois,
mesmo que uma nova fase de nossas vidas começe, a vida continua, e ela
sempre nos abriga a continuar. O último que ficou no meio do caminho foi
atropelado.
No dicionário do amor, não existe a palavra orgulho. Se você sentiu
saudades da pessoa que você diz “amar” e não vai, por medo de se humilhar,
entenda uma coisa: é tudo, menos amor. Porque quando você ama tudo
simplesmente vale a pena, quem ama, quer estar perto, não mede as
consequências, excede os limites. O amor é isso mesmo: loucura; e poucos
são os que estão dispostos a ficarem loucos.
“Não
é não. E não adianta você querer que ele vire um sim. “Ah, eu gosto
tanto dele, a gente tinha tudo para ser feliz, por que as coisas não
saíram como eu planejei?” Mulher tem a triste mania de fazer listinhas
mentais. Daí quando algo foge do combinado (entre você e você mesma)
vira o fim do mundo. Acontece que nem tudo depende da gente. E essa é a
grande porcaria.”
— Tati Bernardi
“Não
existem segundas chances, porque nada volta a ser como era antes.
Depois que algo é quebrado sempre vão existir marcas que vão provar que
algo esteve errado. Não existe segundas chances quando um coração é
magoado. Não existe outras oportunidades para algo que se deixou
passar.”
— Caio Fernando Abreu.
Não tenho culpa por ser consumida por esse sentimento, isso chega até a me dar medo ás vezes. Sinto dentro de mim que um dia não vou aguentar mais e vou
explodir, e quando eu explodir já vai ser tarde demais pra
voltarmos atrás. Fica comigo, é só isso que eu te peço, realiza esse meu
sonho de ti ter em meus braços pelo menos uma vez. Vem matar essa minha
vontade que a cada dia que passa tem judiado mais e mais de mim.
“Você
reclama da dor, mas não sabe que foi você que se causou a mesma quando
quis ouvir aquela música alta. Você reclama do seu mal estar noturno,
mas não ouviu sua mãe antes de comer a pizza do jantar de ontem no
almoço de hoje. Você reclama que bateu o carro, mas não pensou na
consequências das quase duas grades de cerveja que tomou com a “galera”
depois de ter saído da faculdade. Reclama do seu vocabulário chulo mas
nunca leu nada além dos outdoors que vê no caminho pra casa. Reclama que
perdeu sua carteira, mas não se preocupou em prestar atenção ao
deixá-la na parte de cima do guarda-roupa evitando que ela fosse achada.
Você reclama que bateu seu pé em outro pé imóvel mas não pensou que
isso poderia acontecer quando resolveu “deixar pra lá” mudar a posição
da mesa. Reclama porque a pessoa que você ama não te ama, mas não pensou
nisso quando não deu a ela os motivos certos pra concretizar sua
vontade. Você reclama, reclama, reclama e nunca faz
nada pra mudar. Faz o que acha bonitinho, e depois que ver as merdas em
que tudo resultou resolve que “o mundo não é seu lugar”. Por quê? Você é
demais pra ele? “Cego” demais ou “egoísta” demais pra ele? Te digo,
querido, que há pessoas com muito mais motivos pra não pertencer a esse
mundo mas não poer serem ruim demais pra ele, mas por serem boas demais
pra estar em um lugar tão pérfido. O mundo, por causa de pessoas assim,
tem deixado a quem nasce a ignorância como herança, e tem trocado por
esforço, qualquer “apelo” ou seja lá como você define qualquer coisa que
provoque pena. Você já não luta por seus objetivos, simplesmente quer
fazer com que eles se submetam a sua vontade e quando você perceber que
não é desse jeito que funciona, eu espero não ser tarde demais. Espero
que dê tempo pra lutar, seguir em frente e valorizar conscientemente as
suas decisões, suas escolhes, e o mais importante: espero que cada uma
delas lhe faça feliz. Quem sou eu pra dizer isso? Ninguém, só estou
seguindo o clichê de que devemos aprender com os erros alheios, e aqui
pra vocês está o meu. As minhas maiores perdas de tempo.”
sábado, 29 de setembro de 2012
Quis desistir de nós dois. Não por falta de amor, pelo contrário, era
amor demais, seria injusto tanto amor ser jogado no lixo. Eu tinha
muitos motivos para jogar tudo para o alto, mesmo que ir embora doesse
muito mais do que ficar, mas eu sabia que se eu ficasse, algum tempo
mais tarde, a dor seria infinitamente maior, os motivos para eu ficar
eram tão poucos, era tão iminente que eu sairia mais uma vez machucada
dessa história. Um dos poucos motivos para eu ficar eram o meu amor por
você e a pequena esperança que me resta de um dia estarmos juntos… E
vejam só, eu ainda estou aqui. Não sei mais se chamo isso de amor, ou de
loucura, só sei, que, estar ao seu lado, é a minha garantia de dias
felizes, você se tornou o motivo da minha felicidade.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
“Eu
tentei, juro. Do meu jeito, mas eu tentei. Da maneira que eu mais
consegui eu tentei. Mesmo fazendo pouquíssimo esforço eu tentei. Tentei
inúmeras vezes te esquecer, mas é que não dá. Ponto. Desisto de tentar.
Odeio dizer essa palavra “desisto”. Mas não dá pra ficar sem você, oras.
Então por isso estou entregando os pontos, ok? Agora você já pode
voltar e me dizer que tudo isso só se passou de uma brincadeira de mal
gosto e que você voltou pra mim. Eu quero que você me diga isso. Mas nem
sempre é como eu quero. Mas eu tentei, poxa! Eu tentei sim. Não
consegui, mas eu tentei. E é isso que importa agora. Você foi embora,
mas não por culpa minha e eu posso dizer: Eu tentei.”
— Outonizando
“Olha,
desculpa minha sinceridade, mas a vida é muito curta para ficar
aguardando pelos outros. Se quem você aguarda realmente se importasse
com você, já teria dado algum sinal de vida. A verdade é que, enquanto
você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que
nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao
seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você
aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar,
apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são
confiáveis.”
— (Fernanda Young)
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Essa noite fui fechar os olhos para dormir e danei a pensar em você. Em mim. Em nós. Criei cenas, diálogos, momentos, e em meio a esses pensamentos me peguei rindo atoa de toda a situação. Foi realmente muito bobo, mas ao mesmo tempo tão incrível. Foram apenas alguns minutos pensando, sonhando e sentindo aquela sensação de ter ido aos céus e agarrado a nuvem mais macia de todas, a ponto de não querer soltá-la nunca mais. Na verdade eu não queria acordar não, porque para acordar eu precisava te perder, e se eu te perdesse, eu me perdia. Foi quando despertei e fiquei triste outra vez.
Aquela caixinha;
Pego os retalhos e coloco todos
juntos naquela caixinha. O coração sofre, mas supera. Sempre supera. Os olhos
perdem o horizonte às vezes, mas há sempre um céu para o qual olhar. Agora,
pego a caixinha e guardo dentro da gaveta de meias, lá no fundo dela. Mal mexo
nas meias, não junto os pares em bolinhas, como quase todo mundo. Minha gaveta
de meias é meu mundo: desorganizado, uma confusão de pés e de histórias
furadas. Talvez a caixinha organize a gaveta. Talvez não. Talvez eu queira
organizar a gaveta, pra não fazer feio na frente da caixinha. Mas ela já me
conhece, faz parte de mim. Dentro dela estão os papéis borrados de lágrimas: as
cartas dela; estão as embalagens de bombons, as flores velhas e mortas como
minha esperança, as ervas secas de um chá que nunca será feito. A caixinha tem
o nosso cheiro, guarda nossos sabores, dói demais abri-la, como dói. Meus
sentidos vão voltando a mim como um vendaval, rápidos como o soco de um
pugilista e tão vorazes quanto. Fica aí, caixinha, fica. Guardada no fundo da
minha bagunça, escondida da vista e do coração. Não me importune mais, já não bastam minhas meias...
Saudade;
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o
tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na
quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que
não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo
imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente
mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas
saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da
ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se
verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o
dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o
dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao
outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não
saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber
mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a
camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o
dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de
padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a
entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se
ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele
continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando,
se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer
com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas
que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de
uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada
preenche. Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com
outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Martha Medeiros
Martha Medeiros
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Fala que sim .
Me diz pra que agir assim
Fala que me quer, fala que sim
Eu ainda vejo você aqui.
Eu me rendo, eu te amo
E sem você não dá
Lembra nossos planos, lembra?
Eu só queria dizer
Não consigo esquecer
Vem pra cá correndo.
Ouvi dizer que você não tá bem
Tá tentando fazer planos com um outro alguém
Ouvi dizer de um velho amigo seu
Que você guarda aquela velha foto minha.
Me diz pra que agir assim
Larga de bobeira e vem pra mim
Eu não vou deixar você fugir.
Eu me deito
E já não posso mais me acostumar
Sem você aqui comigo, eu não quero.
E agora, passa das onze
E o meu sono não vem
Vem pra cá correndo.
Brunna e Mateus.
Fala que me quer, fala que sim
Eu ainda vejo você aqui.
Eu me rendo, eu te amo
E sem você não dá
Lembra nossos planos, lembra?
Eu só queria dizer
Não consigo esquecer
Vem pra cá correndo.
Ouvi dizer que você não tá bem
Tá tentando fazer planos com um outro alguém
Ouvi dizer de um velho amigo seu
Que você guarda aquela velha foto minha.
Me diz pra que agir assim
Larga de bobeira e vem pra mim
Eu não vou deixar você fugir.
Eu me deito
E já não posso mais me acostumar
Sem você aqui comigo, eu não quero.
E agora, passa das onze
E o meu sono não vem
Vem pra cá correndo.
Brunna e Mateus.
“Você
se afastou de mim assim, do nada, sem motivo, causa ou explicação. Mas
sempre, depois de um tempo, eu sempre consigo te ignorar, consigo parar
de pensar em você, não vou dizer que eu consigo te esquecer, porque
seria um exagero da minha parte. Mas o mais interessante disso tudo, é
que todas as vezes que eu consigo fazer isso, logo pouco tempo depois,
você volta, de alguma forma, você sempre consegue voltar. É como se
fosse uma assombração, um fantasma, que quando você acha que o susto
acabou e nunca mais voltará, ele bate em sua porta, entra, te da outro
susto, mas não fica.”
— Desértico.
“Já
me acostumei a deitar a cabeça no travesseiro e espantar o meu sono com
as minhas lembranças. Impossível esquecer aquela troca de olhares, dos
abraços que tanto me fizeram tão bem. Inexplicavelmente você deixou um
vazio dentro de mim que ninguém é capaz de preencher. Madrugada, aquela
que a muitos amedrontam e a mim inspira, traz lágrimas, sorrisos e uma
só saudade, e é com ela que eu tento conviver todos os meus dias na
esperança do teu retorno.”
— Querido John
Não
adianta. Eu não vou correr atrás de você quando quiser ir embora. Eu
não vou te ligar dizendo que estou com saudade. Eu não vou te mandar um
sms na madrugada dizendo que te amo. Não adianta. Eu não sou assim, nem
quero ser. Começa sempre assim: corre atrás, liga, manda mensagem e
começa a sofrer. É. Assim mesmo. Porque depois que eu faço as três
primeiras coisas, você começa a nem ligar mais pra mim.
“Tudo
bem, tudo bem. Eu sei. Apostei todas as minhas fichas na gente, e
lembro perfeitamente bem como você havia dito que não iríamos dar certo.
Me desculpa por isso, então. Mas deixa eu falar uma coisa… Cada centavo
que perdi nessa aposta valeu a pena. Cada lágrima, cada discussão, cada
minuto que gastei com você. E te digo mais: Se eu pudesse, te juro que
apostava tudo de novo.”
— 1x1
“E
daí que ele pisa na bola? Ninguém é perfeito. E daí que ele te faz
sofrer? Não foi a intenção dele. E daí que ele te fez chorar? Não foi de
propósito. Você tem certeza? Quem gosta não faz sofrer. Isso é lindo no
cinema e em fala de atrizes das novelas da Globo. A vida real não é
assim.”
— Clarissa Corrêa.
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